Hyldon celebra 40 anos de ‘Na rua, na chuva, na fazenda’: ‘Meu espírito não envelheceu’ (O Extra Online)

“Meu sonho era que todos conhecessem minhas músicas, expressar o que sinto e não o que as pessoas querem ouvir. Tenho que fazer o que minha alma deseja. A arte é isso”. Ele conseguiu! Não à toa, aos 64 anos, Hyldon se vê jovem e em festa ao celebrar os 40 de seu primeiro LP, “Na rua, na chuva, na fazenda”, que trazia seu maior hit. Para comemorar, o álbum é relançado (sob o subtítulo “A origem”) em edição limitada e com a gravação, enfim, do clipe da canção homônima, feita pelo cantor quatro décadas depois. O lançamento acontece nesta segunda-feira, às 21h, no Teatro Net Rio, em Copacabana, e Hyldon garante: a noite não terá saudosismo, mas alma.

— Meu espírito não envelheceu. O corpo, sim. No fundo, queria fazer música inédita nesse disco, mas resolvi por uma coisa comemorativa para agradecer a todas as pessoas que me prestigiaram esses anos todos — destaca ele, que manda um aviso aos fãs: — O fato de eu ter os direitos da minha obra, posso fazer o que quiser dela, inclusive disponibilizar na rede, que é o que aconteceu com esse disco.

O trabalho traz, além da música que catapultou o músico ao estrelato e que fez sucesso também com o grupo Kid Abelha, “Acontecimento”, “Sábado e domingo”, “Vamos passear de bicicleta?” e “As dores do mundo”, entre outras. De costas para as críticas por conta da regravação, ele dispara:

— Se eu posso reviver a minha obra, porque não? Sou um privilegiado por ter histórias boas para contar. Procurei ser fiel não só musicalmente, mas a minha memória afetiva. Essas regravações ajudaram a me manter no mercado. Tenho fãs que vieram através dessas regravações.

Não pense, contudo, que a cabeça do artista baiano ficou presa ao passado. Pelo contrário, ele garante:

— Eu me dedico e faço música com alma. Fiz muita coisa além desse trabalho. Por exemplo, trilhas para cinema e músicas infantis. O verdadeiro artista é o que escreve cartas para a prosperidade sem esperar resposta. Tenho que jogar as mãos para os céus e agradecer por ter sucessos. Mas já estou preparando um disco novo, com músicas novas.

Clipe: “Na rua, na chuva, na fazenda — A origem”

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