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Ícone da soul music no Brasil

10 músicas que você nem imaginava que tinham o dedo de Arnaldo Saccomani| Yahoo Notícias

 

Arnaldo Saccomani morreu nesta quinta-feira (27), aos 71 anos. Conhecido do grande público como jurado do programa Ídolos, no SBT, o compositor e produtor musical emprestou o seu talento para artistas dos mais diferentes gêneros musicais.

Assinando canções, Saccomani foi o responsável direto por composições de grande sucesso radiofônico que você provavelmente nem imagina que são dele. Celebrando a sua carreira, relembramos 10 trabalhos bem-sucedidos da música com envolvimento direto dele.

Larissa Manoela – Bom Dia

Saccomani participou dos dois discos de estúdio da nova estrela brasileira. No álbum de estreia, intitulo “Com Você”, além de assinar a produção, ele ainda escreveu “Bom Dia”.

Os Mutantes – A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado

Em 1967, o produtor gravou o seu nome na história ao trabalhar na produção de “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado”, um dos discos mais importantes d’Os Mutantes e de toda a música brasileira. Por causa dele, os vocais se tornaram mais rasgados e psicodélicos, como aconteceria novamente na parceria a seguir…

Ronnie Von – Anarquia

Saccomani foi o compositor de muitas músicas Ronnie Von. As mais importantes delas estão nos discos lançados entre 1968 e 1970, a famosa “trilogia psicodélica”. Entre as composições assinadas pelo produtor, uma das mais icônicas é “Anarquia”.

Tim Maia – Azul da Cor do Mar

Em entrevista à Folha, o produtor contou como bancou o lançamento do primeiro disco de Tim Maia no antigo selo Difusora. “Fui encontrá-lo numa chácara lá no Embu, todo vestido de branco, com um monte de crianças ao redor. Não me esqueço da noite em que ele gravou ‘Azul da Cor do Mar’, com Cassiano no estúdio. Gravou de primeira, emocionante”, falou.

Hyldon – Na Rua, na Chuva, na Fazenda

Outra na conta de Saccomani: em 1975, ele produziu Hyldon em um dos álbuns mais importantes da soul music brasileira. Para não cair no clichê, citamos uma faixa tão boa quanto a música-título: “Vamos Passear de Bicicleta?”.

Mara Maravilha – Não Faz Mal

Arnaldo sempre foi um hitmaker de mão cheia. No início dos anos 1990, ele fez Mara Maravilha despontar entre as artistas mais ouvidas do Brasil com a faixa Não Faz Mal.

Mamonas Assassinas (todas)

O disco do Mamonas Assassinas, lançado em 1995, não teria saído sem a ajuda de Saccomani. “Fui eu quem negociei o contrato deles. Mostrei para algumas gravadoras, fui totalmente ironizado por todas. Mandei para João Augusto (da EMI, hoje na Abril), que também achou uma porcaria. O filho dele gostou, aí foi feito o disco”, contou à Folha de S.Paulo.

Tiririca – Florentina

Ainda nos anos 1990, percebendo que o humor estava em alta na música brasileira após o seu case Mamonas Assassinas, ele decidiu apostar em Tiririca. “Ouvi ‘Florentina’ numa fita pirata que um sócio meu trouxe. Como é que um cara tinha a cara-de-pau de fazer uma música daquelas? Chamei ele aqui, lancei seu CD pela Sony. Achei gostoso ir na contracorrente. Era o auge do humor”, contou à Folha.

Os Travessos – Tô Te Filmando

Pelas mãos de Saccomani, o pagode se aproximou da black music americana. Tudo começou com a mistura entre o gênero e o rap vista no som do Sampa Crew e chegou ao ápice nos hits dos Travessos, como “Quando A Gente Ama”, “Adivinha” e o mais famoso deles, “Tô Te Filmando”.

Pixote – O Amor Não Tem Culpa

E nos últimos anos Saccomani seguiu colaborando no pagode. Em sua parceria com o Pixote, compôs os hits “Fã de Carteirinha”, “Coisas do Amor” e “O Amor Não Tem Culpa”.

Fonte: Yahoo Notícias

   

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