Gal Costa: celebre o aniversário da musa da MPB com seus maiores sucessos e legado eterno | Nova Brasil FM

No dia 09 de novembro de 2022, o mundo ficou mais triste, com a partida de uma das maiores e mais importantes artistas que já passou por aqui: Gal Costa nos deixou pouco depois de completar 77 anos de vida e 57 de carreira. Hoje, a nossa musa completaria 78 anos de vida e nós não poderíamos deixar de homenagear sua obra e maiores sucessos, no primeiro aniversário de Gal sem sua presença nesta terra.

Nós, da Novabrasil, não podíamos deixar de homenagear uma das maiores artistas que já passou por este mundo.

Preparamos uma matéria especial, que conta a trajetória da cantora, compositora e multi-instrumentista desde os primeiros anos, até os seus últimos dias. No fim desta matéria, tem uma playlist especial com os maiores sucessos na voz divinal de Gal.

Eterna

Ela está entre nós para sempre: sua voz, sua música, suas conquistas, sua história, ficarão eternamente na memória de cada um dos brasileiros e brasileiras que foram atravessados de alguma forma pelo acontecimento que foi Gal Costa.

Com um timbre inconfundível – que vai do doce e suave ao agressivo e rasgado numa mesma canção, sua musicalidade precisa e versatilidade impressionante, Gal Costa era praticamente uma camaleoa, transitando por vários gêneros e estilos com maestria. Além disso, sua coragem e autenticidade, abriu as portas para muitas mulheres que vieram depois dela.

Caso queira saber mais ainda sobre nossa homenageada do dia, escute o Acervo MPB Gal Costa, série exclusiva da Novabrasil, que traz a áudio-biografia de grandes nomes da nossa música.

O Início de Gal Costa e a relação com João Gilberto

Nascida em Salvador, na Bahia, Gal Costa aprendeu a tocar violão ainda criança, com uma vizinha.

Ela escutava música clássica desde a barriga da mãe e sempre foi extremamente musical, tendo uma sensibilidade aguçada para a música e aprendendo a cantar como autodidata, intuitivamente.

Gal contava que colocava uma panela na cabeça para que sua voz reverberasse e ela pudesse estudá-la melhor. Sempre soube que seria cantora.

Além dos discos que escutava em casa, com a mãe, Gal trabalhou em uma loja de discos e passava o dia consumindo tudo o que pudesse aproveitar.

Em 1959, ela escutou – pela primeira vez – o também baiano João Gilberto cantando Chega de Saudade na rádio, e teve mais certeza ainda do que queria fazer da vida: cantar. João foi uma das maiores influências de Gal, que depois conheceu e se aproximou do ídolo, que a chamou de “a maior cantora do Brasil” na primeira vez que a ouvir cantar.

Gal Costa dizia que aprendeu a cantar escutando João Gilberto. Quando a cantora gravou o seu primeiro disco, a crítica falou que ela era o “João Gilberto de saias”.

O encontro com Caetano, Gil e Bethânia

Em 1963, Gal conheceu Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia, apresentada por suas amigas de infância Dedé e Sandra Gadelha, que viriam a se tornar esposas de Caetano e Gil, respectivamente, durante algum tempo.

Antes de começar a usar o nome artístico Gal, a tímida Maria da Graça Costa Penna Burgos era conhecida como Gracinha. Foi seu empresário na época, Guilherme Araújo (que também foi empresário de Caetano, Bethânia e Gil), quem deu a ideia de usar o nome Gal Costa.

Juntos, Gal, Gil, Caetano, Bethânia Tom Zé fizeram – em 1964 – o show Nós, Por Exemplo, para inaugurar o Teatro Vila Velha, de Salvador, com um repertório de canções da Bossa Nova, de Dorival Caymmi e de cada um dos compositores do elenco.

No mesmo ano, fizeram juntos mais um espetáculo: Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, que tinha a intenção de inserir o grupo baiano em um plano histórico que passava pelo passado musical da MPB, depois por alguma renovação da bossa nova, chegando em algo que seria a sua continuação, representada por eles mesmos que – já como um prenúncio – consideravam-se descendentes do movimento liderado por Tom Jobim, João Gilberto e Vinicius de Moraes, mas – ao mesmo tempo – precursores de um novo movimento que viria inovar a música brasileira de uma forma jamais vista.

Em 1965, estiveram mais uma vez juntos no espetáculo Arena Canta Bahia, dirigido por Augusto Boal. Em seguida, Gal deixou a Bahia para investir na carreira de cantora na cidade do Rio de Janeiro.

Primeiro disco de Gal e a Tropicália

Em 1966, Gal Costa participou do I Festival da Canção, interpretando a música Minha Senhora, de Gilberto Gil e Torquato Neto.

Em 1967, a cantora lançou o seu primeiro LP: Domingo, ao lado de seu amigo e parceiro por toda uma vida – Caetano Veloso – que também estreava em seu primeiro disco. Deste álbum, destaca-se a canção Coração Vagabundo, composição de Caetano.

Movimento Tropicalista

Nesta época, Gal iniciou – junto com outros grandes nomes da música popular brasileira como Caetano, Gil, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinan, Tom Zé, e Os Mutantes – o Movimento Tropicalista: movimento de contracultura, que transcendeu tudo o que já havia em termos de produção artística no Brasil.

Tropicália contemplou e internacionalizou a música, o cinema, as artes plásticas, o teatro e toda a arte brasileira.

O movimento surgiu sob a influência das correntes artísticas da vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira, como o rock e o concretismo, misturando manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais, para criar algo inovador, que interviesse na cena de indústria cultural e de cultura de massas da época. E que representasse uma mudança de parâmetros, que atendesse também aos anseios da juventude da época.

Em 1968, Gal Costa lançou – ao lado de seus companheiros de movimento Tropicalista – o álbum Tropicália ou Panis et Circense. Entre as canções mais marcantes estão Baby, de Caetano Veloso, que Gal canta sozinha no disco e que tornou-se um hino Tropicalista – trazendo vários elementos da cultura pop, da cultura de massa e de consumo da época.

Baby é uma das músicas mais importantes da carreira da cantora e Tropicália ou Panis et Circense foi eleito o segundo melhor disco de música brasileira da história, pela Revista Rolling Stone, em 2007. Essa mesma revista, elegeu Gal Costa a sétima maior voz da história da música brasileira, em 2012.

Novos horizontes, Divino Maravilhoso e o posto de musa

A partir desse momento, Gal passou a sentir a necessidade de desbravar novos territórios que não somente o canto suave da Bossa Nova, que a acompanhava desde o início da carreira. Queria expressar a sua arte e o que sentia de uma forma mais agressiva, mais experimental, mais revolucionária, com influências do que vinha escutando de fora do país, como a voz rasgada de Janis Joplin, que foi uma grande inspiração para Gal Costa.

Ainda em 1968, a cantora participou do IV Festival da Record, defendendo a canção Divino Maravilhoso, de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Esta apresentação representou um marco na transição de postura de Gal, refletida no palco, na voz, nas atitudes, nas canções escolhidas para interpretar, nas roupas que vestia.

Divino Maravilhoso

Divino Maravilhoso foi um grito de liberdade, não só para Gal, mas para o povo brasileiro, em uma época de sofrimento por conta dos duros tempos de repressão.

No auge da ditadura militar e com a recente instauração do Ato Institucional nº 5, com o cerceamento das liberdades democráticas, de expressão e das criações libertárias, o movimento Tropicalista sofreu forte censura e perseguição.

Caetano e Gil – já grandes ídolos de uma geração e líderes do movimento – foram presos em novembro de 1968 e, depois, obrigados a se exilar em Londres.

Gal tornou-se, então – quase que forçadamente – um símbolo de resistência artística depois da partida de seus amigos e parceiros para o exílio. Nesta época, a cantora começou a trabalhar com novos parceiros como Jards Macalé, Waly Salomão e Lanny Gordin.

A cantora foi ficando cada vez mais audaciosa e recebeu a missão de manter acesa a chama do Tropicalismo no Brasil, tornando-se a sua maior representante e passando a ser conhecida como Musa da Tropicália e da “geração do Desbunde”.

Álbuns de sucesso e revolucionários

Em 1969, Gal Costa lançou seu primeiro álbum solo, homônimo, em que se destacam – além de Divino Maravilhoso e Baby:

  • Que Pena (Ela já não gosta mais de mim) (de Jorge Ben Jor);
  • Não Identificado (de Caetano Veloso);
  • Namorinho de Portão (de Tom Zé).

A partir daí, a cantora passou a lançar, um em seguida do outro, álbuns transgressores e revolucionários.

Ainda em 1969, lançou o seu segundo disco solo, Gal, considerado um álbum psicodélico e um dos registros mais radicais da música popular brasileira, com canções como:

  • Cinema Olympia (de Caetano);
  • Meu Nome é Gal (de Roberto e Erasmo Carlos);
  • País Tropical (de Jorge Ben Jor).

Em 1970, Gal visitou Caetano e Gil em Londres, fez shows pela Europa e se aproximou ainda mais de influências estrangeiras do rock’n roll como Jimi Hendrix, The Beatles e, principalmente, Janis Joplin.

Quando voltou ao Brasil, gravou Legal, seu terceiro álbum solo, que conta, entre outras, com:

  • Eu Sou Terrível (de Roberto e Erasmo);
  • London, London (de Caetano);
  • Mini Mistério (de Gil);
  • Falsa Baiana (de Geraldo Pereira).

Em seguida, Gal Costa gravou um dos álbuns mais importantes de sua carreira e da história da música popular brasileira: o LP duplo Fa-tal: Gal a todo o Vapor, produzido a partir da gravação de um show ao vivo, chamado Fatal e dirigido por Waly Salomão.

No espetáculo, Gal se apresentava – na primeira parte – sozinha ao violão, num formato mais acústico e intimista, e – na segunda parte – acompanhada da banda, com mais agressividade e atitude rock’n roll.

Fazem parte desse disco muitas das canções mais importantes da carreira da cantora baiana, como:

  • Sua Estupidez (de Roberto e Erasmo);
  • Vapor Barato (de Jards Macalé Waly Salomão);
  • Como 2 e 2 (de Caetano);
  • Dê Um Rolê (dos Novos Baianos – Moraes Moreira e Luiz Galvão);
  • Pérola Negra, do até então desconhecido Luiz Melodia. Foi aí que o Brasil teve o grande privilégio e presente de conhecer o gigante Melodia.

Este disco foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil como o 20º melhor disco brasileiro de todos os tempos.

Em 1973, Gal lançou o disco Índia, dirigido por Gilberto Gil, e com sucessos como:

  • a faixa-título (versão de José Fortuna para canção dos paraguaios José Asunción Flores e Manuel Ortiz Guerrero);
  • Milho Verde (do próprio Gil);
  • Volta (de Lupicínio Rodrigues);
  • Desafinado (de Tom Jobim e Newton Mendonça).

O espetáculo apresentado a partir desse álbum também foi um grande marco na MPB.

Mais clássicos e sucessos de Gal Costa

Em 1974, Gal Costa lançou o álbum Cantar, dirigido por Caetano Veloso e um pouco mais suave do que os últimos discos, com a clássica Barato Total, de Gilberto Gil.

Em 1975, a cantora gravou a abertura de uma das maiores novelas brasileiras, Gabriela, baseada no livro de Jorge Amado – Gabriela, Cravo e Canela – com a canção Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi.

O sucesso da canção foi tanto, que levou Gal a gravar – no ano seguinte – um disco inteiro cantando Caymmi, com canções como Só LoucoVatapá e Rainha do Mar.

Doces Bárbaros

Também em 1976, Gal juntou-se a Caetano, Bethânia e Gil para o espetáculo Doces Bárbaros, com 15 canções novas, compostas exclusivamente para a turnê, e que virou documentário e um álbum considerado uma obra-prima da MPB.

Entre as canções estão as clássicas:

  • Esotérico e O Seu Amor (ambas de Gil);
  • Os Mais Doces Bárbaros (de Caetano);
  • e Quando (de Gil, Caetano e com a participação de Gal na composição).

Em 1977, a baiana lançou o álbum Caras & Bocas, com sucessos como Tigresa (de Caetano) e a homônima Caras & Bocas (que Bethânia e Caetano escreveram especialmente para Gal).

Em 1978, Gal Costa lançou aquele que seria o primeiro disco de ouro de sua carreira Água Viva, que trouxe os clássicos:

  • Folhetim (de Chico Buarque);
  • O Gosto do Amor (de Gonzaguinha);
  • Paula e Bebeto (de Milton Nascimento).

Gal Tropical

Em 1978, a cantora apresentou o show Gal Tropical, que representou uma mudança na sua imagem, que passou agora a ter uma pegada mais pop e atingir um público ainda maior. O show gerou um disco com o mesmo nome, que tinha entre as canções alguns dos maiores sucessos de sua carreira, como:

  • Balancê (de João de Barro e Alberto Ribeiro);
  • Força Estranha (de Caetano);
  • Olha (de Roberto e Erasmo);
  • Juventude Transviada (de Luiz Melodia).

Em 1980, Gal gravou o disco Aquarela do Brasil, com músicas de Ary Barroso, como a clássica canção que dá nome ao disco e que explodiu na voz de Gal.

Em 1981, foi a vez do álbum Fantasia, que trouxe sucessos como:

  • Meu Bem Meu Mal (de Caetano Veloso);
  • Açaí (de Djavan);
  • Canta Brasil (de David Nasser e Alcir Pires Vermelho);
  • e a inesquecível e animadíssima Festa no Interior (de Moraes Moreira e Abel Silva, grande clássico da voz de Gal).

Em 1982, Gal gravou outro disco de sucesso, Minha Voz, em que se destacaram as gravações:

  • de Azul (de Djavan);
  • Dom de iludir e Luz do Sol (de Caetano);
  • Bloco do Prazer (de Moraes Moreira e Fausto Nilo).

Em 1984, a cantora lançou Profana, álbum que conta com a poderosa:

  • Vaca Profana (de Caetano Veloso);
  • e o sucesso Chuva de Prata (de Ed Wilson e Ronaldo Bastos).

Em 85, o disco Bem Bom traz os sucessos:

  • Sorte (de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, e cantada em dueto com Caetano Veloso);
  • Um Dia de Domingo (de Michael Sullivan e Paulo Massadas, em um dueto com Tim Maia).

E em 1987, o álbum Lua de Mel como o Diabo Gosta, que conta com o hit Lua de Mel, de Lulu Santos.

Ainda em 1988, Gal Costa gravou a música que virou hino de uma nação ainda machucada pela saída recente de um período duro de ditadura militar: Brasil (de Cazuza, George Israel e Nilo Romero), que virou também tema de abertura da clássica novela Vale Tudo.

Anos 90 e 2000

Durante os anos 90 e 2000, Gal gravou vários discos em que interpretou com maestria tanto canções de outros nomes consagrados da MPB, como de novos compositores.

Entre eles:

  • Plural (de 1990, que trouxe o hit Cabelo, de Jorge Ben Jor Arnaldo Antunes);
  • Gal (de 1992, que trouxe o sucesso É D’Oxum, de Gerônimo e Vevé Calasans);
  • O Sorriso do Gato de Alice (1993);
  • Mina D’Água do Meu Canto (1995);
  • Acústico MTV (1997);
  • Aquele Frevo Axé (1998, com faixa homônima de Caetano Veloso e Cezar Mendes);
  • Gal Costa Canta Tom Jobim (1999).

Já nos anos 2000 vieram os álbuns:

  • De Tantos Amores (2001);
  • Galbossatropical (2002);
  • Todas as Coisas e Eu (2003);
  • Hoje (2005);
  • Gal Costa Ao Vivo (2006);
  • Live At The Blue Note (gravado em 2006, diretamente da famosa casa de shows em Nova York).

Em 2011, Moreno Veloso produziu um disco de Gal junto com o pai, Caetano – idealizador do álbum e compositor de todas as faixas.

Intitulado Recanto, o disco  incluiu arranjos eletrônicos às canções e foi elogiadíssimo pela crítica, ganhando uma versão ao vivo em 2013, que contou com a faixa Da Maior Importância, música que Caetano Veloso escreveu especialmente para Gal Costa, e que ela gravou no disco Índia, de 1973.

Últimos anos da Estratosférica Gal

Em 2015, Gal Costa lançou o disco Estratosférica, em comemoração aos seus 50 anos de carreira, onde gravou canções de diversos compositores jovens e da atualidade como:

  • Mallu Magalhães (na faixa Quando Você Olha Pra Ela);
  • Céu, Pupillo e Júnior Barreto (em Estratosférica – canção que dá nome ao disco);
  • Criolo (em Dez Anjos – parceria com Milton Nascimento);
  • Marcelo Camelo (em Espelhos D’água).

No álbum, também estão compositores que são parceiros de longa data de Gal como Caetano, Tom Zé, Marisa Monte, João Donato e Antônio Cícero. Estratosférica ganhou uma versão ao vivo em 2017.

Em 2016, Gal saiu em turnê ao lado de Gilberto Gil e Nando Reis, com o espetáculo Trinca de Ases, que virou álbum homônimo, em 2018.

E em 2019, a cantora lançou o elogiado A Pele do Futuro, com influências do soul e da música disco, e com canções também de jovens compositores como:

  • Silva e Omar Salomão, em Palavras no Corpo;
  • Dany Black, em Sublime;
  • e Thalma de Freitas, em Ecstasy.

Além de artistas já consagrados como Adriana Calcanhotto, Djavan, Paulinho Moska, Guilherme Arantes, Emicida, Hyldon e Gilberto Gil.

E em 2021, Gal Costa lançou aquele que seria o seu último álbum em vida: Nenhuma Dor, em que canta grandes sucessos dos seus quase 60 anos de carreira, ao lado de artistas como:

  • Silva;
  • Criolo;
  • Rodrigo Amarante;
  • Rubel;
  • Tim Bernardes;
  • Seu Jorge;
  • e Zeca Veloso.

A Despedida

Gal Costa nos deixou em 9 de novembro de 2022, poucos meses depois de completar 77 anos, por conta de um infarto agudo do miocárdio, além de uma neoplasia maligna de cabeça e pescoço.

Pouco tempo antes de partir, Gal estava em plena atividade, viajando o Brasil com a turnê As Várias Pontas de uma Estrela, na qual interpretava sucessos da MPB dos anos 1980, além de estar no line-up de diversos festivais de música nacionais (inclusive o da Novabrasil), além de programar-se para uma turnê na Europa, que se iniciaria em novembro.

Ela era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no fim de semana anterior ao seu falecimento, e – como no nosso Festival – teve que cancelar a participação por conta de seu estado de saúde. Gal se recuperava de uma cirurgia para retirada de um nódulo na fossa nasal direita.

Mas… o nome dela é Gal. E ele está escrito para sempre na nossa história.

Nossa musa é eterna e seu legado para a música e para a cultura brasileira é imensurável. Ela estará para sempre entre nós. Nos inspirando e emocionando com sua voz e a potência de sua história.

Preparamos uma playlist especial Gal Costa para vocês:

Fonte: Nova Brasil FM