Filho de Tim Maia exclui personagens importantes de filme sobre o pai

O Síndico continua causando, mesmo já não estando mais neste plano… Mal estreou nos cinemas de todo o país, o filme Tim Maia já gera polêmica nas redes sociais por conta da ausência de personagens que fizeram parte da história do cantor.

Nas 2h20min de exibição, mulheres e amigos foram condensados, uma estratégia não agradou ao filho do guitarrista Beto Cajueiro, por exemplo, que fez um longo desabafo em seu perfil no Facebook, destacando que o filme é um romance lindo e triste, mas que descarta fatos reais.

O cantor e compositor Hyldon e o saxofonista Tinho, que tocaram com Tim Maia, também criticaram. A história é baseada no livro do jornalista Nelson Motta, que defende o diretor Mauro Lima. Filho e detentor dos direitos autorais de Tim, Carmelo Maia afirma em entrevista ao jornal Extra, que a polêmica era previsível e que adota o “mandamento Maia”.

“Preciso seguir  o que meu pai pediu em vida: processou ele, está fora. Beto Cajueiro e Paulinho Guitarra, por exemplo, processaram meu pai depois de morto e não faz sentido eles serem retratados na história. Foram covardes. O filme é do Tim Maia, e não é de quem fez parte da vida dele. Quem quiser aparecer que faça seu próprio filme”, dispara Carmelo que, por cuidar da obra do pai, participou da fase de produção do longa.

Para Hyldon, músicas como É Primavera, de Cassiano, não poderiam ficar fora da obra. Segundo ele, condensar amigos em uma só imagem, através de personagens como o de Cauã Reymond, não foi uma boa escolha.

“O filme é uma ficção. Optaram por juntar todos os amigos num só e ficou estranho”.

O jornalista Nelson Motta defende o diretor Mauro Lima, e ressalta ao jornal que o filme não é um documentário.

“Colocar a história toda do Tim em duas horas é impossível. Eu, por exemplo, que fui amigo dele a vida toda, não fui citado no filme. O diretor tem liberdade para isso. Quem quiser que busque mais sobre o Tim.

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