♪ Soul samba rock. O título do álbum lançado por Hyldon na sexta-feira, 15 de maio, já explicita a intenção do artista de propagar a ampliação do já miscigenado universo musical deste cantor, compositor e músico baiano associado ao soul brasileiro desde os anos 1970, década em que viveu ápice de popularidade com a edição do primeiro e ainda mais vigoroso álbum do artista, Na rua, na chuva, na fazenda (1975).
Das dez músicas alinhadas no repertório inteiramente autoral de Soul samba rock, disco produzido e arranjado pelo próprio Hyldon, metade é novidade.
A safra inédita é formada pelas músicas República das bananas, 50 tons de preto, Um luau para você – parceria com Rappin’ Hood e DJ Camarão SP gravada com intervenção vocal do rapper Rappin’ Hood – e Ninguém merece viver só (parceria do artista com João Viana), além da música que inspirou o título do disco, Soul samba rock, sou, composição de Hyldon em parceria com Marlon Sette.
As outras cinco músicas que compõem o repertório do álbum Soul samba rock já tinham sido previamente lançadas em disco. Quatro – Cada um na sua casa (2019, parceria com Arnaldo Antunes), Zondag in Amsterdam (2019), Boletos (2020, rock pesado com o Trio Frio) e A lenda do clube dos 27 (2020) – foram paulatinamente apresentadas em singles editados pelo próprio Hyldon desde o ano passado. Já a balada Vida que segue foi apresentada há dois anos na voz de Gal Costa no álbum A pele do futuro (2018).
Pelo plano inicial de Hyldon, o repertório do álbum Soul samba rock também incluiria colaborações com Mano Brown (a segunda parceria com o rapper do Racionais MC’s, com quem o artista já compusera Foi num baile black, música lançada em 2013), Thaíde e Zeca Baleiro, mas essas conexões acabaram não sendo feitas no tempo do dono do disco.
Samba soul rock é o primeiro álbum de Hyldon desde As coisas simples da vida, disco pontuado por baladas.
Fonte: G1 Arte & Pop