No álbum que lançará em setembro, A pele do futuro, Gal Costa se reconecta com a MPB, através de músicas inéditas de Djavan (o samba Dentro da lei) e Gilberto Gil (a balada filosófica Viagem passageira), sem diluir o link com os compositores da cena musical contemporânea do Brasil – elo firmado no álbum anterior Estratosférica (2015).
Uma das surpresas do repertório é uma música inédita de Tim Bernardes, compositor paulistano revelado no grupo O Terno que se impôs como um dos mais talentosos da geração desses anos 2010 com o álbum solo Recomeçar (2017).
A música de Bernardes se chama Realmente lindo e é um ijexá de tom otimista que destoa da sofrência recorrente no cancioneiro reunido pelo compositor no disco solo do ano passado. É a primeira vez que Gal grava música de Tim Bernardes.
Com músicas do soulman Hyldon e da hitmaker sertaneja Marília Mendonça, compositores também até então nunca gravados por Gal, A pele do futuro é o 40º álbum da discografia da cantora baiana. Produzido por Pupillo sob a direção artística de Marcus Preto, o disco será lançado pela gravadora Biscoito Fino nos formatos de CD e LP, além da edição digital.
Precedido em 25 de maio pelo inebriante single Palavras no corpo, música composta por Silva a partir de letra do poeta Omar Salomão, o repertório do álbum A pele do futuro inclui as músicas Abre alas do verão (parceria de Erasmo Carlos com Emicida), Mãe de todas as vozes (Nando Reis), Minha mãe (César Lacerda sobre poema de Jorge Mautner – música gravada por Gal em dueto com Maria Bethânia) e Puro sangue (O libelo do perdão) (Guilherme Arantes). Gal também canta no disco uma música inédita de Adriana Calcanhotto.
Fonte: Pop & Art