Mano e Velho Camarada

 

Hyldon, ícone do soul nacional ao lado de Tim Maia, faz hoje um show único na cidade e fala ao DIÁRIO de sua parceria com Mano Brown

Você, com certeza, já ouviu Hyldon cantar e tocar. Se tem mais de 40 anos, então, não resta qualquer dúvida. Se é fã de Tim Maia, nem se fala. Quer fazer um teste? Hyldon, 59, é um dos autores de “Velho Camarada”, música eternizada na voz de Tim. É aquela que diz: “Como vai, meu velho camarada?/ Quanto tempo eu não vejo mais você/ Conte sua vida e como vai a sua amada?/ Que notícias você tem pra me dizer?”

Lembrou? E que tal essa, que fez sucesso com a banda Kid Abelha? “Jogue suas mãos para o céu/ Agradeça se acaso tiver/ Alguém que você gostaria que/ Estivesse sempre com você/ Na rua, na chuva, na fazenda/ Ou numa casinha de sapê…”

Para matar a saudade, Hyldon, que também é violonista, estará hoje em São Paulo para um único show na cidade. É uma oportunidade rara de ver de perto esse artista baiano de nascimento e carioca de coração. “Fico feliz de cantar  e as pessoas me acompanharem. Essas músicas atravessaram gerações, umas quatro”, afirmou ao DIÁRIO.

Casado, pai de duas filhas, Hyldon também tem outras canções conhecidas, que viraram trilhas de novelas e de filmes (“Cidade de Deus”, “Carandiru” e “Antonia”.

A apresentação de hoje, ele promete, vai ter um pouco de tudo: sucessos do passado e canções mais recentes. “O show tem esse tom”, avisa. O mix é semelhante ao que está no primeiro DVD do artista, que tem participações especiais de Zeca Baleiro e Michael Sullivan.

No momento, Hyldon faz uma parceria com Mano Brown. “Estamos compondo juntos e temos uma química boa para o trabalho. Parcerias são muito legais quando isso acontece. Posso dizer que foi assim com Tim, Paulo Coelho, Caetano, Ronaldo Bastos e Zeca Baleiro.”

O show de hoje é, além de uma volta de Hyldon a São Paulo, uma homenagem aos 459 anos  do bairro de Santo Amaro (Zona Sul).

 

Fonte: Diário de S.Paulo